“Será que fico com o automático ou manual? “A partir de 2000 a indústria automobilística brasileira iniciou uma mudança em suas unidades fabris e passaram a oferecer os carros com a opção de câmbio automático. De início, câmbios com 4 velocidades e o famoso “Overdrive”, utilizado para estradas ou percursos longos em modelos de luxo. Depois, até os populares vieram equipados com câmbio automático. Algumas marcas optam também pelo câmbio CVT´s, outros por câmbios automáticos de dupla embreagem e assim por diante. Há ainda os câmbios automatizados. Entretanto, particularmente não recomendamos. Dá muito tranco e engasgos, propiciando até insegurança ao dirigir em situações de ultrapassagem ou mesmo subidas íngremes, apresentando também forte desvalorização em alguns modelos.
Atualmente as indústrias automotivas de câmbios automáticos têm ajudado bastante na redução de consumo de combustíveis. Pois a harmonia do motor e caixa de marcha, assim como escalonamento, relação e quantidade de marchas, fazem com que um carro tenha boas arrancadas, tenha passagem de marchas em rotações confortáveis e ainda podendo atingir velocidades permitidas de viagem (80 Km/h), mantendo rotações na casa dos seus 1.600 rpm. Os carros mais modernos estão apresentando uma curva de torque crescente o mais breve possível logo em baixas rotações. Em resumo, associado a caixas de câmbio automáticas de 6 a 8 velocidades, ou cambio CVTs, e bem escalonadas, obtemos um baixo consumo de combustível.
A forma de se conduzir o carro automático também deve ser observada. Atente-se em como o carro se comporta dependendo da intensidade que se pisa o acelerador. Ao sair da inércia, alguns carros automáticos exigem que você pise com maior intensidade o acelerador. Daí em diante, à medida que as marchas seguintes, deve-se aliviar o acelerador e dosar a velocidade desejada. Uma outra dica é deixar no mostrador do painel o consumo instantâneo Km/l. Pois você poderá perceber em que momento de rotação (RPM), marcha e intensidade do pé no acelerador o seu veículo apresenta o menor consumo possível. É uma questão de sensibilidade e observação. Pode-se economizar bastante principalmente em ambiente urbano, no acelera e freia das cidades brasileiras, chegando a até 20% de economia.
Os carros manuais também são uma boa opção. Exige mais esforço físico, sensibilidade, observação nas rotações no momento de passagem de marcha. Pode-se ter um baixo consumo de combustível. Algumas pessoas preferem o carro manual, alegando que carros automáticos não geram o mesmo prazer em dirigir. Ou às vezes se sentem engessados em algumas situações. Entretanto, o consumidor brasileiro, no geral, aos poucos, vem optando pelos carros automáticos.O cuidado que se deve ter é evitar andar com o pé na embreagem. Este é um hábito comum de algumas pessoas, acelerando o desgaste da embreagem. Pois ela é feita para se pisar somente para passagem de marcha.
No que se refere a performance, muito se falava que o câmbio manual ainda era melhor. Entretanto, os câmbios automáticos atuais de dupla embreagem ou automatizados, propiciam passagem de marchas em milissegundos, que associados “punta taco automático”, mantendo a rotação do veículo ideal, superando a performance de um carro com câmbio manual sendo operado por pilotos renomados, por exemplo:
Em termos de manutenção, o carro automático sendo bem utilizado e mantido as suas devidas revisões, não trará grandes surpresas ou prejuízos. Em termos de preços na aquisição, o carro automático pode chegar a ser até 20% mais caro do que a opção manual.
VEREDITO
Carro com câmbio automático de 6 a 8 marchas, bem escalonadas, pode ser bem confortável e econômico desde que se saiba tocar, observando a melhor utilização. Já os apaixonados por sentir prazer em dirigir, dependendo da situação, o carro manual é a melhor opção.
A equipe do Carangocerto está à disposição para ajudá-lo e lhe propiciar a melhor escolha! Estamos juntos!
